sábado, 27 de agosto de 2011

Lingerie para ficar bonita e em forma


Peças produzidas com fio Emana, formado por micro partículas que estimulam a circulação, chegam ao mercado.
Lingeries que unem conforto, beleza e funcionalidade, sem sair da moda. A nova geração underwear proporciona isso e muito mais graças a um novo componente: o fio Emana®, produzido pela Rhodia®. Responsável por melhorar a elasticidade da pele, ele pode ser encontrado na linha Plié Control Emana, que pode ser encontrada na boutique Alemdalingerie, na Jaqueira.
A PLIÉ firmou parceria com a estilista Gloria Coelho para o lançamento do Control Emana®, com o fio Emana® da Rhodia®, que reduz os sinais da celulite.
A estilista, conhecida por suas formas puristas, assinou 9 novos modelos para a PLIÉ e propõe uma inusitada cartela de cores, que inclui o Mandarina, o Lazúli e o Ballet, além do Base, Fendi e o eterno Preto. Lais Ribeiro, que é a nova brasileira eleita pela Victoria’s Secrets, foi a escolhida para estrelar a campanha, clicada por Fabio Bartelt em São Paulo.
De acordo com a Rhodia, responsável pelo fio Emana, as micro partículas emissoras de infravermelho longo são capazes de ativar a microcirculação sanguínea na área do corpo em contato com a roupa, reduzindo a celulite. E o que é melhor: as propriedades do produto não se deterioram mesmo após várias lavagens.
Isso porque o Emana® é construído com cristais bioativos que absorvem o calor do corpo humano para devolvê-lo sob a forma de raios infravermelhos longos. Estes raios penetram na pele e promovem uma “bioestimulação”.
O resultado é uma pele mais jovem e saudável, com menos fadiga e aumento da resistência muscular. Além desses benefícios, as peças PLIÉ confeccionadas com o fio Emana® da Rhodia® são easy care: possuem alta respirabilidade e suas propriedades não saem nas lavagens.
Localizada na galeria Jaqueira Park Center, a Alemdalingerie é uma loja que vem se destacando por oferecer à clientela não apenas peças íntimas, e sim, conceitos de conforto, autoestima e valorização feminina, além de propiciar ao crescente público masculino um atendimento personalizado em um ambiente descontraído e agradável. Como o nome sugere, a boutique vai além do underwear e aposta na variedade, conforto e atendimento ao cliente como diferenciais.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marca de Lingeries Para Crianças Levanta Críticas Por Fotos Muito "Adultas"



Da série “crianças na moda”, mais uma notícia que tem chamado atenção na mídia! A marca francesa de "loungerie" infantil, Jours Après Lunes, desenvolveu uma linha para crianças de 4 a 12 anos, que virou polêmica, não pelas peças (que são bem loungewear mesmo, ou seja, roupas de ficar em casa), mas por um suposto exagero de “sensualidade” nas fotos da campanha.

Muitos sites fashionistas apontam que o ensaio traz as tops mirins produzidas como adultas, desde os cabelos, às poses e maquiagens.




Essa ideia de deixar as meninas com cara de mulher, já deu o que falar em outras campanhas. Lembram da francesinha Thylane Léna-Rose Blondeau?

Saltos, maquiagem carregada, poses sensuais... realmente, isso descaracteriza o conceito que temos de infância. Mas será que vale condenar a inocência dessas pequenas beldades, que muito provavelmente nasceram para brilhar?  Esse tipo de campanha tem prejudicado a imagem das crianças na moda?




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Brasileiras querem calcinhas cada vez menores, mas confortáveis



Considerada peça essencial no guarda-roupa das mulheres, a calcinha tem ficado cada vez menor. Mas se engana quem acha que só o tamanho importa. Uma pesquisa recente feita pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) mostra que as brasileiras não abrem mão do conforto e da praticidade, os dois itens mais importantes, segundo elas, na hora de escolher o acessório.

O apelo sexual, no entanto, já desponta como o terceiro item mais relevante quando se decide comprar a lingerie. De olho nesta tendência, marcas tradicionais resolveram apostar nos modelos mais provocantes e nos chamados fios dentais, que já não são mais exclusividade dos sex shops. Neste mês, uma empresa promete lançar no mercado uma das menores calcinhas já vistas por aqui.

Para mostrar a evolução da peça ao longo dos anos, o G1 convidou a rainha da bateria da Gaviões da Fiel, Tatiane Minerato. Ela foi até o Brechó Minha Avó Tinha, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, e experimentou de tudo: desde um modelo da virada do século 19 para o 20, chamado de pantalon, até o famoso fio dental atual.

Pesquisa sobre o consumidor de moda íntima do IEMI, feita com 1.100 pessoas em vários estados, mostra que o item conforto (39,6%) lidera a motivação da escolha da lingerie, seguido pela praticidade (15,2%). Esses dois itens também são apontados pelas consumidoras na hora de adquirir outras peças do vestuário.

Porém, o que chama atenção no levantamento é que na hora da compra uma em cada cinco consumidoras leva em consideração o apelo sexual/ provocante (13,2%) ou romântico (5,9%) das peças íntimas. “Com relação às lingeries, as mulheres se sentem mais confortáveis para ousar, pois o produto as permite mostrar aquilo que elas acham que devem. Isso é significativo e está dentro do esperado para a categoria [lingerie]”, afirma o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado.

Corpo em Cima

As mulheres têm reforçado o cuidado com o corpo e praticado mais esporte e, por isso, se sentem mais à vontade para recorrer aos modelos menores, segundo Miti Shitara, professora de História da Moda da Faculdade Santa Marcelina. E não é só o fio dental que mostra ousadia. “Mesmo as calcinhas brasileiras de tamanho médio são ousadas. O corpo da brasileira também ajuda a ser sensual”, diz a professora.

Para Miti, a importância que a brasileira tem dado a modelos delicados e que utilizem rendas e estampas delicadas, por exemplo, é vista por professora como um “certo retorno ao romantismo”. “A mulher hoje já conquistou o espaço desejado no mercado de trabalho e recuperou a vontade de seduzir. O jogo da sedução está mais acelerado, mas eu vejo uma tendência a um romantismo maior, o que fica evidente no resgate de algumas peças com rendas e do corpete”, observa.

Por outro lado, a estilista Adriana Toci, da DeMillus, acredita que a atual tendência evidencia um pouco mais do que o romantismo. “Eu sinto que a mulher brasileira tem dado uma apimentada no romantismo. Peças em cores fortes, como vermelho, púrpura, uva, pink escuro são destaques de venda.”

Ao observar a evolução dos modelos de lingerie, uma das maiores especialistas britânicas em história da roupa íntima, Rosemary Hawthorne, é categórica ao afirmar em seu livro “Por baixo do pano: a história da calcinha”: “É fascinante constatar que, quanto mais as mulheres tiveram a chance de assumir as rédeas das próprias vidas, mais provocantes e sensuais foram se tornando as roupas de baixo que elas usavam.”

Pequeninhas

“Eu uso sempre calcinhas bem pequenas. De segunda a quarta-feira, eu uso um modelo tanguinha. De quinta a domingo, quando a probabilidade de sair é maior, eu uso fio dental. A gente não sabe o que pode acontecer. Então, é melhor se prevenir. Não gosto de calcinha grandona, não”, afirma a advogada Renata Poltronieri Cortucci, de 23 anos.

O ousado modelo, além de destacar as curvas femininas, valoriza os glúteos e contribui de maneira ímpar na hora da sedução. “Eu gosto daquele com só um fiozinho. Eu me sinto muito mais sexy de fio dental. Os homens também preferem, devido ao formato do meu bumbum. Eu fiz lipoescultura e acho que o fio dental valoriza o meu quadril”, diz Renata.

Porém, as adeptas do fio dental destacam que sua utilidade vai além da preocupação com a sedução. A peça ganhou espaço entre as mulheres que trabalham com roupa social. “Para usar com roupa social, eu acho que o fio dental é uma peça fundamental no meu guarda-roupa, porque não deixa marcas”, diz a consultora de sistemas Danielle Vale, de 33 anos.

A marca DeMillus, criada há cerca de 60 anos, afirma ter registrado nos primeiros meses de 2011 um crescimento de 40% nas vendas de fio dental, em comparação com o mesmo período de 2010. A marca já tem como produto campeão de vendas de linhas destinadas a jovens um modelo de fio dental. Em 2010, apenas esse modelo vendeu 262 mil peças, 4% das vendas de calcinhas vendidas pela marca naquele ano.

A DeMillus também diz ter constatado nos últimos anos um crescimento significativo das “linhas eróticas”. “Antes eram produtos apenas destinados a sex shops. Existe uma constante busca por sofisticação. Esse mercado está invadindo as marcas tradicionais”, diz estilista Adriana Toci. De acordo com a estilista, estampas novas e rendas são artifícios para impulsionar as vendas de lingerie. A empresa também registra vendas importantes de modelos que se destinam à modelagem do corpo.

Embora a calcinha campeã de vendas da Duloren seja modelo biquíni, menos cavada no bumbum que a tanga ou um fio dental, a empresa aposta no charme da brasileira e vai lançar a menor calcinha de sua linha a pedido das consumidoras. De acordo com a diretora de marketing e Estilo da Duloren, Denise Areal, as consumidoras queriam um modelo menor que não marcasse em nada na roupa e fosse confortável, sem abrir mão do componente sexy. O novo fio dental, feito com lycra importada, deve chegar às prateleiras de todo o país ainda neste mês.

Conforto

Os fabricantes asseguram que avanços tecnológicos permitem a criação de modelos bastante confortáveis. “Não é porque uma peça é sensual que a gente vai ignorar o conforto. Para confeccioná-las, utilizamos materiais leves e macios. Também fazemos vários fios dentais com tecido dobrado, o que dispensa os elásticos. Quando os utilizamos, optamos por elásticos que não sejam ásperos ou rígidos”, diz a estilista da DeMillus.

Em um país com biótipos tão distintos, porém, é preciso atenção ao tamanho e modelo adequado ao corpo. A estilista da DeMillus afirma que uma leitura da etiqueta ou a consulta com uma vendedora pode ajudar. “A brasileira tem certa dificuldade em analisar o tamanho correto. Também é preciso ficar atenta às alterações no peso. Não é porque se trata de uma peça elástica que vai servir sempre.”

A atual tendência a utilizar tamanhos pequenos nem de longe lembra as origens da calcinha, que “nasceu para ser símbolo de recato”, segundo Rosemary Hawthorne.

Desaparecimento da Calcinha

A tendência à redução do tamanho da calcinha sinaliza, então, que a peça tão importante do vestuário feminino caminha para o desaparecimento? A professora Miti Shitara descarta essa possibilidade. “Essa história de andar sem calcinha não pega. É totalmente desconfortável e anti-higiênico. Além disso, o corpo desnudo é insípido. Precisamos sempre de algum acessório para torná-lo sensual, mesmo que ele seja pequeno ou transparente.”

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

São Paulo Terá Shopping de Matérias-Primas



Comércio Fixo de Tecidos e Aviamentos Promete Praticidade

Em março de 2012, será inaugurado em São Paulo o Vila Têxtil, um shopping só com lojas de matérias-primas. O consumidor-foco serão as marcas, que não precisarão mais aguardar por feiras de materiais.

"O Vila Têxtil será focado na venda de tecidos e aviamentos, e contará também com lojas de serviços e praça de alimentação", explica o gerente comercial do empreendimento, Flávio Perez.

Atualmente, o centro comercial está em fase de negociação de espaços. Interessados em adquirir pontos, devem se dirigir ao showroom, na Rua Joli, 286, Brás ou ligar para (11) 3546 6200.

O Vila Têxtil fica na Rua Joli, 270, Brás.  No site do novo shopping, há mais imagens e detalhes sobre o projeto.

domingo, 14 de agosto de 2011

Lingerie Plus Size da 2 Rios Faz Sucesso Entre Mulheres Exigentes



Na coleção Jardim Secreto, a 2 Rios Moda Ítima revela o segredo que a colocou entre as marcas preferidas das grandes mulheres. Suas lingeries tamanho plus-size são reconhecidas por proporcionar liberdade de movimento, através de um design que deixa as mulheres mais seguras, bonitas e confortáveis.

 A marca é fabricante de seu próprio tecido e oferece uma variedade de peças disponíveis na numeração 46 ao 52. Inspirados na década de 70, os modelos possuem sutiãs com bojo rendado e drapeado, cós com elástico mais largo, base reforçada, fecho frontal e costa nadador, além de calcinhas básicas de cintura um pouco mais alta, ideais para exibir as curvas da melhor forma. Estampas e cores deliciosas, como o poá, floral, animal print, lilás, coral, vermelho, preto e branco mostram a fina sintonia entre a marca e o desejo feminino.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mulheres Querem calcinha Confortável e Homens Preferem Cueca Sexy



Pesquisa mostra que sensualidade não é o mais importante para elas, mas eles se preocupam em parecer jovens e bonitos.

O que querem as mulheres quando o assunto é roupa íntima? Antes de qualquer coisa, conforto. Sensualidade? Também. Mas no ranking de prioridades, a lingerie sexy ocupa os últimos critérios dos itens de compra. Já os homens... Bem, eles querem mesmo é que as cuecas os deixem cada vez mais sexy e com a aparência jovem, indica a pesquisa “Comportamento de Compra do Consumidor de Roupas Íntimas no Brasil”, recém-divulgada pelo Instituto de Estudos de Marketing Industrial (Iemi), que consultou 1.100 consumidores acima de 15 anos.

A tabulação dos dados revela que 38,3% delas pensam em conforto na hora de escolher a melhor calcinha para o dia a dia, enquanto 14,6% buscam praticidade. O levantamento instiga a guerra dos sexos. Enquanto para eles a sensualidade deveria ser considerada importante pelas mulheres na hora de escolher suas lingeries (22,2%), elas próprias (13,2%) afirmam que esse item tem o momento certo para ser levado em conta. E quando o romantismo entra em jogo, as divergências aumentam. A pesquisa mostra que apenas 5,9% das entrevistadas apontaram o quesito como influente no momento da compra, enquanto que 17,3% dos homens consideram que elas deveriam dar mais importância ao tema. “Quando o homem vai presentear a mulher com uma lingerie, ele está pensando mais nele do que nela”, diz Marcelo Prado, diretor do Iemi. Mas o resultado da pesquisa não indica que as mulheres sejam desleixadas: elas são pouco pragmáticas quando estão comprando para si mesmas, afirma o executivo. “Claro que ela quer parecer sexy e atraente em determinadas ocasiões, porém no dia a dia ela tem muitas outras preocupações”, pondera.

Os rapazes, portanto, não devem se aborrecer: na hora H elas estão mais do que dispostas a explorar suas peças charmosas e fazer bonito entre quatro paredes. “Nesses momentos elas vão abusar de cores novas e sensuais. E se por um acaso ela estiver com uma peça bege, certamente será naquele momento ‘me pegou desprevenida’”, brinca Prado.
Modelos de Sucesso
Segundo a marca de roupa íntima DeMillus, o modelo fio-dental dd calcinha é o mais vendido – foram comercializadas 262 mil peças em 2010. Eles declaram dar prioridade para os modelos sensuais que agreguem conforto.

Já na Duloren, o básico ainda faz sucesso. “As consumidoras não fogem dos modelos sensuais e até usam a melhor calcinha que você possa imaginar”, explica Denise Areal, diretora de marketing e estilo da Duloren. Por outro lado, ela diz que o grande público ainda fica entre o biquíni tradicional e a calçola grande, que se modernizou, ficando abaixo do umbigo. “As mulheres mais inseguras usam a tanga 24 horas por dia, mas elas são minoria. As mais antenadas, ligadas à cultura, arte, sabem o que querem e usam o ‘calçolão’ na boa, no melhor estilo ‘provocar sem querer’, conclui Denise. Ela afirma que calcinhas nas cores branca, preta e bege são as favoritas do dia a dia das moças. “Mas as cores novas são as que marcam as lingeries usadas nos momentos especiais”, avalia.

A clássica e sedutora lingerie vermelha ainda está com tudo entre as mulheres. Mas a grande surpresa, segundo Denise, foi descobrir que os homens também adoram a cor. “Cueca vermelha é sucesso de vendas. É um tipo de comportamento influenciado pela mulher”, avalia.

Eles: Sensualidade, Conforto e Jovialidade
Conforto também é prioridade para os homens na hora da compra (38,7%), seguido da praticidade (14,7%), indica a pesquisa do Iemi. Porém, para eles, as peças de roupa não devem apenas proteger suas partes íntimas, elas precisam ser jovens (10,3%), atuais (10,1%) e sexy (8,3%) – dependendo da ocasião. “A moda jovem não é necessariamente para o jovem. É para todos aqueles que querem ser jovens. E os homens cada vez mais querem parecer jovens”, avalia o diretor da pesquisa, Marcelo Prado.

A cueca boxer, menos cavada, parece refletir a jovialidade desejada. Líder no segmento de mercado no Brasil, a Zorba confirma que, com base na demanda dos consumidores, tem apostado suas fichas nessa modelagem. “Muitas mulheres acham que as cuecas boxer são sexy”, informa a gerente de marketing da empresa, Rosana Lourenço. O modelo mais vendido da marca é feito sem costura e com algodão na composição. A tendência é confirmada por Areal, da Dulorem, que trabalha há três anos com uma linha masculina: “A boxer é a primeira em nossas vendas de cueca. É um modelo sensual e moderno, e os homens querem se identificar com esses valores”.

A procura pelo moderno não significa que a tradicional samba-canção perdeu a vez. “Elas diminuíram de peso e relevância no guarda-roupa dos homens, mas não vou dizer que desapareceram nem que vão desaparecer”, opina Marcelo Prado. “A moda está cada vez mais eclética e com mais opções de modelos, cores e designs. Com isso, existe espaço para todos”, atesta Rosana Lourenço.

O estudo revela também que os maiores consumidores de roupa íntima são homens e mulheres entre 25 e 34 anos. Mas são eles que gastam mais cada vez que entram na loja (R$ 115,85 na última compra) em comparação com as mulheres (R$ 93,20). “Homens compram com menor freqüência e na soma do ano, o gasto delas é maior”, explica Prado. “Os homens gastam mais porque fazem aquela compra do laço, aquele pacote com meia dúzia de peças com cores variadas”, aponta.

Lingerie: Sexy ou Confortável?


Pesquisa ponta que, no dia a dia, as mulheres deixam a sensualidade de lado e preferem roupas íntimas confortáveis, contrariando os homens. Mas, elas não deixaram de usar a lingerie como arma de sedução
A sensualidade não é um critério importante para a maioria das mulheres. Elas preferem calcinhas confortáveis (Divulgação)
De acordo com uma pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), na hora de escolher a peça íntima as mulheres brasileiras preferem deixar de lado a sensualidade e passam a valorizar mais o conforto. Pensando mais em si do que em agradar, ou seduzir, o parceiro. 
O total de 1.100 pessoas, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais e residentes em diferentes Estados foram entrevistados para a pesquisa do Iemi.
Os resultados mostram que 38% das mulheres preferem comprar lingeries confortáveis e 14,6% as peças classificadas como práticas.
A sensualidade não é um critério importante para a maioria das mulheres, mas é relevante para os homens.  O total de 22,2% deles preferem que as mulheres usem peças sensuais e apenas 13,2%delas concordam.
“Os próprios médicos ginecologistas desaconselham o uso de rendas e tecidos sintéticos por causa do clima. Eles aconselham o uso de calcinhas de algodão. Como o tecido não absorve o calor, acaba causando assaduras etc. Além de ser desconfortável. Também tenho amigas que sentem o mesmo”, relata a publicitária Jacqueline Oliveira.
Sexy apenas nas ocasiões especiais
Jacqueline faz parte do grupo que valoriza o conforto. Mas, ela não abre mão da sensualidade.
“Gosto muito de lingerie sexy. Mas, só para ocasiões especiais. No dia a dia uso as confortáveis. Mas, uns modelos mais bonitinhos que tem no mercado. Deixo para ousar nos momentos mais íntimos, em datas especiais, comemorações e surpresas”, disse.

domingo, 7 de agosto de 2011

Tendências Lingerie e Moda Praia Outono Inverno 2012


Uma das feiras mais importantes do mundo, a Interfilière, já anunciou as prospecções que serão apresentadas durante sua edição de Outono Inverno 2012, entre os dias 4 e 6 de setembro deste ano, no Porto de Versailles, em Paris. Com expositores do mundo todo, a feira será o palco de tendências masculinas e femininas para os segmentos de lingerie e moda praia – que para essa temporada prometem abandonar o tradicionalismo.

Nas últimas estações, os criadores de moda se depararam com um complexo paradoxo: de um lado, a intensa recessão que feriu as pessoas tanto em seu poder aquisitivo, quanto em sua tranqüilidade moral; de outro, o mundo da lingerie que começou a se tornar mais opulente, necessitando de decorações e adornos suntuosamente trabalhados.

A temática “Ouse Sonhar” mostra uma mudança abrupta de ritmo, em que os conceitos atuais compreenderam que a criatividade e a timidez não formam uma boa parceria. Já é hora de quebrar tabus imaginários e entender a simples lógica da moda íntima: quanto mais os tempos são complicados, mais essa moda deve oferecer atalhos que proporcionem a restauração de princípios básicos do bem estar – individualidade, auto-estima e senso de prazer.

Cores

Todo o Outono Inverno 2012 é focado então em peças maravilhosamente decoradas, em que a cartela de cores é na verdade definida pelos materiais que são usados – a parte mais importante na construção das criações. Os tecidos determinam a escolha de nuances e matizes diferenciadas, como aquelas vindas diretamente do streetwear: diversas tonalidades de azuis, ocres e alaranjados. Alguns tons empoeirados são acentuados por materiais mais sofisticados e preciosos, especialmente a seda.

A seguir, as divisões temáticas predominantes para a Lingerie e Moda Praia do Outono Inverno 2012:

Romance Natural


Essa tendência permeia a nova aliança de conceitos artísticos com os naturais, do refinado com o rústico, criando peças feitas à mão e com efeitos inusitados. Dentre os tecidos, o algodão e a seda brilhante são trabalhados com rendas, bordados, e superfícies de efeitos artesanais, além de estampas que se assemelham a verdadeiras pinturas. As cores são luminosas, limpas e naturais, com nuances de bronze vibrante e toques de ouro envelhecido.

A paisagem do Romance Natural é definida como neo-vintage, que apresenta uma surpreendente e enganosa fragilidade.

Hilário


O luxo dessa tendência pega carona nos passos de Karl Lagerfeld e John Galliano... Todo o fascínio do glamour é a inspiração principal, mas é claro que cheio de humor e audácia. Referências de conceitos individualistas de ontem, com tesouros do sótão e técnicas secretas da vovó geram peças e transmitem sentimentos extremamente autorais. Ousada, liberta, energética, criativa... A eterna juventude cede forma e frescor à luxúria de todas as gerações.

Ouse Explorar


O maximalismo é lembrado tanto pelas lojas de antiguidades de outrora, quanto pelas lojas conceito de hoje em dia, como a “Merci” em Paris e “Anthropology” em Nova York e Londres. O ambiente geral da tendência evoca imagens da Rota da Seda, que enriqueceu as culturas do mundo, trocando referências entre Oriente e Ocidente. Bordados indianos se misturam a jacquards africanos, tafetás são decorados com pedras semipreciosas, e o cetim com um toque de elasticidade está em todo lugar... E também não se pode esquecer das influências à grande designer americana Íris Apfel, que inspira um estilo excêntrico de gráficos para uma moda masculina mais chique e ousada.

Radical Chique


Essa outra tendência do Outono Inverno 2012 está localizada entre a Berlim da década de 20, e a Paris da década de 80. Os volumes são generosos, trabalhados em uma rigorosa arquitetura de rendas, jacquards e efeitos de corte caracterizados por gráficos em preto e off-white. Os arquivos de “Mugler and Montana” são suas maiores referências, e definem o tom para uma silhueta esculpida, limpa e estruturada.

O Radical Chique foi delimitado para a criação de uma experiência interessante, como a procura constante em um terreno de formas realmente atrativas.

Por mais de 25 anos, a Interfelière tem sido a precursora de tendências para lingerie e moda praia, contando com expositores e visitantes internacionais, e com mais de 16 escritórios de negócios espalhados pelo mundo. Conhecer o que a feira tem a mostrar, é ter a certeza de já saber o que estará por todas as passarelas na temporada Outono Inverno 2012.